26 de agosto de 2020
EDSON SCHETTINI DE AGUIAR, querido Prof. Schettini, se encantou, como dizia Guimarães Rosa. Deixa na história das Relações Públicas um vazio imenso. Dele podemos dizer que foi um homem à frente de seu tempo. Acreditava no poder de mediação das Relações Públicas no atendimento às demandas do mercado, aos desafios dos governos e no respeito, profundo respeito, à “coisa pública”, como dizia.
Registrado no Sistema Conferp pelo Conrerp da 1ª Região, com sede no Rio de Janeiro, sob o número 368, dedicou sua vida ao magistério, formando os graduados em Relações Públicas na Universidade Gama Filho e as Faculdades Hélio Alonso. Dizia sempre que a falta de sólida sustentação teórica na formação acadêmica dos futuros Profissionais de Relações Públicas era a causa do desconforto dos formandos junto ao mercado de trabalho.
De 1992 a 1994, presidiu o Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas. Em seu mandato, sob sua inspiração conciliadora, nasceu o Parlamento Nacional das Relações Públicas, levado a efeito nas gestões seguinte, encabeçadas pela Professora Sidneia Gomes de Freitas e pelos Profissionais Flávio Schmidt e João Alberto Ianhez.
Conselheiros do Sistema Conferp, que com ele conviveram, são concordes em afirmar que o Professor Schettini preconizava o caráter descrito nos versos de Ghiaroni: “Nunca humilhou a pobreza, nunca a riqueza o humilhou…”
Que seu espírito de luta, sua concórdia permanente e sua habitual resiliência para tentar explicar o inexplicável e absurdo mistério da vida pairem sobre os passos do Sistema Conferp.
Descanse em paz, Professor Schettini.